Fala pessoal!

Hoje vou tentar introduzir vocês a uma vertente do nosso tão querido EDH, ou Commander, como é mais lembrado, porém, diferente do que todos estamos habituados a ver. Falaremos sobre cEDH – Competitive Elder Dragon Highlander.

Fora a grande discussão de que commander não é magic, também ouvimos frequentemente – “Como assim commander Competitivo!? Isso não existe! Commander é pra ser um formato For fun!”.

Tudo isso parte do principio de que esse nosso tão famoso formato consiste apenas em diversão, seja montando decks usando suas pet cards, ou jogando grandes criaturas na mesa para que haja grandes fases de combate, ou simplesmente reunindo-se com a galera para jogos longos e emocionantes.

Ótimo, pois ao contrario do que se acredita, podemos sim, manter a diversão e a emoção dos jogos com múltiplos jogadores dentro de partidas competitivas!

• Quais as semelhanças entre cEdh e Edh?

Basicamente, Edh e cEdh não são formatos distintos. Trata-se do mesmo formato, mas visto de uma forma diferente pelos jogadores.

A banlist utilizada é a do commander multiplayer tradicional, com exatamente as mesmas regras de uma mesa multijogador.

• Sabendo dessas semelhanças, o que diferencia o modo de jogo?

A maior e principal diferença entre eles começa na postura do jogador, que diferente do casual, monta o deck com o intuito de ganhar, acima de tudo.

Enquanto no tradicional modo você coloca aquela sua carta favorita, ou procura interações divertidas, no competitivo visa-se em primeiro plano uma estratégia principal com linhas consistentes, que evitam ao máximo desperdiçar slots no deck com dead cards, para que se atinja o objetivo o mais rápido possível, ou impeça seus oponentes de o fazerem.

Sendo assim, os decks são geralmente classificados como:

- Fast Combos
- Controls e Stax
- Mid Range e ToolBoxes

Talvez num futuro artigo, possamos abordar essas classificações com mais detalhes.

• Existe um Meta?

Outra grande diferença entre essa vertente e o “Commander mesão”, é que todo comandante é valido, mas nem todos são viáveis.

O meta é definido pelos comandantes mais jogados, e são classificados por uma Tierlist - a qual falaremos sobre futuramente - que julga tanto o poder do efeito do comandante numa estratégia que o utiliza como núcleo, quanto a suas possibilidades de linhas diferentes de build, seja pelo efeito ou por suas cores, e também sua capacidade de “sobrevivência” dentro do ambiente competitivo.

• Existe um budget para um formato eterno jogado competitivamente?

Por ultimo, mas um dos pontos mais importantes a serem citados, é que cEdh, quando se diz respeito a valores, não é uma modalidade para qualquer um.

– “Mas como assim!? Commander sempre foi um formato pra todos os jogadores!”.

Quando falamos sobre eficiência, a primeira coisa que vem a mente, é que temos que utilizar das melhores ferramentas possíveis no deck para a obtenção da vitória, e isso consequentemente requer um investimento maior.

As staples dessa variação são extremamente necessárias, e os maiores exemplos são Mana rocks como Mana Crypt e Mana Vault, Lands para correção, como fetches e shocks, assim como cartas mais retroativas como Mana drain, Force of Will e outras.

_ “Então quer dizer que o formato é imutável!?”.

Com o lançamento das novas coleções, principalmente a partir de kaladesh, tivemos grandes mudanças nas listas e até mesmo na tierlist.

O aumento do Power level em novos sets está cada vez mais perceptível, e isso faz com que possamos esperar cada vez mais adições e variações diferentes para esse formato tão querido.

Por hoje é só, e espero que vocês leitores tenham gostado dessa breve introdução, e que futuramente possamos compartilhar mais sobre o assunto.

Até breve.

Por Jefferson Barbosa